Vivências em contos, sonhos do "meu" presente!

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Carta de amor que não foi entregue [dia 9]

Querido Tomas,


Sonhei com você outra vez, e hoje te escrevo um trecho dessa música que fala por si só."...Quando eu acordei do sonho e não te encontrei, me deu tanta saudade que eu te procurei sem pensar, como eu queria te ver. Deve ser a face oculta do meu coração que ainda sabe que você é na verdade a minha paixão, e eu não consigo esquecer..."
Eu não colocaria essa música pra tocar nesses momentos que tenho vivido, não mesmo, ela dói muito. Mas acabou tocando enquanto minha mãe escutava o rádio.
Você se foi e agora só posso me sentar aqui no chão e vestir suas lembranças, tudo o que eu sei, é que eu não sei como ser alguém que você sinta falta.
Ontem passei o dia todo tentando não lhe telefonar, como é difícil resistir a isso só Deus sabe, escapuliu um SMS que levei hooooras digitando, mas por sorte acabei pegando no sono antes de enviar.
Estava me perguntando como tudo isso pode ainda não ter acabado pra mim."Quem muito se ausenta uma hora deixa de fazer falta", certo que sim, mas isso não tá funcionando comigo. Você não tinha a intenção de ficar Tom, e eu não tinha a intenção de te impedir de ir. Não sei se estou sentindo essa 
falta do jeito certo, eu estou até tentando evitar o máximo, alguns dias você me dói bem pouco, mas há outros que não são tão fáceis assim (hoje).
Tomas talvez, você saiba que eu sou uma pessoa muito decidida, eu sempre sei o que eu quero, algumas vezes só não sei como dizer isso. Nesse momento estou no ponto mais alto da minha loucura, e talvez esteja errada em pensar que poderia sim ter dado certo e estaria dando certo até hoje (se o seu amor não tivesse acabado), porque o que tivemos foi tão especial e eu nunca vi e nem li nada assim nas mais belas histórias de amor. Acho que eu errei com você em algum momento, acho que eu estou errando agora e pelo que me parece com tantas cartas que lhe escrevo talvez eu continue errada. (É errando que se acerta, é errando que se aprende.)
Quase sempre tenho tido vontade de quebrar essas regras sabe, romper essa barreira que você impôs e ir correndo atrás de você. Talvez eu pedisse ao porteiro pra subir, mas ao interfonar pro seu apartamento você diria pra ele que não queria me ver. Ou talvez eu ficasse parada na frente do seu condomínio de plantão só esperando a hora de você sair ou chegar, correria quem sabe ao seu encontro e olharia nos seus olhos quando você baixasse o vidro do carro, acho que você me odiaria nesse instante (eu não quero isso). Então ao invés disso, eu ficaria sim escondida perto do seu condomínio e quando você aparecesse, choraria de tanta emoção e por estar matando a saudade mesmo de longe, quando você de fato saísse, eu sumiria, pra sempre.


Sonhei com você! Será que a saudade me obrigou pra gente se encontrar num sonho e outra vez lembrar do nosso amor?

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