Vivências em contos, sonhos do "meu" presente!

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Carta de amor que não foi entregue [dia 8]

Querido Tomas,


Já faz alguns dias que não lhe escrevo, estive ocupada com o meu novo projeto e andei saindo por aí...
Sabe Tom, eu gostaria muito de não continuar admitindo que eu sinto a sua falta, e isso nunca quis dizer que eu só viveria com você e/ou parecer algo desesperador ou sei lá o que. Isso só quer dizer que você foi uma pessoa importante pra mim e quando uma pessoa é assim especial pra gente, ela faz falta.
Hoje por ser hoje, um dia qualquer de verão, uma sexta-feira (mais uma longe de ti) onde há tantas coisas pra inventar e fazer, eu estou aqui dedicando o meu tempo a mais essa carta que tem nas entrelinhas mais amor do que sentido.
Alguns dias atrás uma amiga me enviou uma música que é a nossa cara, acho engraçado quando algumas amigas veem nossa história em pequenos detalhes (mesmo que esses detalhes façam parte do passado.)
Senti você tão perto hoje, e tive muita vontade de ouvir as músicas que dediquei a ti, não fiz isso claro, pensei que poderia ser suicídio. Engraçado que ouvi aquelas músicas por tanto tempo e nunca dediquei a nenhum amor sequer, e foi só você aparecer pra todas as letras fazerem sentindo, encaixei você em todas as músicas que mais gosto, e o meu castigo simplesmente é não poder ouvi-las mais...
Estou com uma sensação muito estranha em relação a você, gostaria muito de saber se você está de fato bem, não sei explicar direito o que eu estou sentido, mas sinto muito a sua presença o que me deixa feliz, porem tem alguma coisa nessa presença me preocupando, sei lá, talvez você estivesse precisando de calma, de paz, paciência, sei das coisas que você precisa enfrentar para administrar o seu trabalho, e talvez você esteja passando por alguns problemas, não sei, mas espero que esteja tudo bem. Talvez isso tenha a ver com o fato d'eu ter sonhado com você noite passada, você estava precisando de apoio, mas não consigo me lembrar de muita coisa, talvez eu vá recordando aos poucos depois.
Tom, acho que eu nunca te contei que tem uma foto nossa no meu mural de fotos, ainda não consegui tirar ela de lá, espero que você não se incomode d'eu ficar te olhando feito uma tonta e lembrando de como a gente foi feliz.
Tomara que você não perca a paciência de ler todas as minhas cartas, ou tomara que você não enjoe, ou ache que ler isso tudo é um saco, pra mim não fica muito claro saber, porque afinal sou eu que escrevo, mas eu gostaria que você enxergasse o lado bom disso tudo, como eu tenho tentado todo esse tempo (na verdade esse "faz de conta que você lê" me conforta).



"...Falta pouco pra me convencer que sou a pessoa ERRADA."

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