Vivências em contos, sonhos do "meu" presente!

domingo, 25 de janeiro de 2015

Carta de amor que não foi entregue [dia 6]

Querido Tomas,


Estive pensando... Eu venho aqui escrevo e falo pra você que só escuta, não entende a minha luta. Afinal, de que me queixo? São problemas superados? Mas o meu passado vive em tudo o que eu faço, agora ele está no meu presente, mas eu apenas desabafo confusões da minha mente, acho que você nem entende.
Hoje é um daqueles dias que você me dói muito, acordei de madrugada te procurando e chorei por não poder te ver, a saudade já dominou tudo o que ela podia em mim, e até um pouco mais.
Até quando você vai deixar eu continuar escrevendo sobre a saudade Tomas? Eu também queria que você respondesse as cartas que lhe escrevo, tenho esperança de que você vai responder algum dia, seja lá quanto tempo isso demore. O dia amanheceu chuvoso hoje, mas o sol logo tratou de aparecer, domingos geralmente são aqueles dias chatos que tem na nossa semana e que poderia ser melhor pra mim se você não estivesse fingindo que eu não existo. Acho que uma pessoa pode suportar muita coisa, mas ser ignorado por nada é uma castigo bem cruel.
Tomas, como vai você? eu falo muito de como eu me sinto e não tenho a oportunidade de saber de você (porque você não quer que eu saiba). Como tem sido os teus dias? O que tem feito pra se divertir? E aqueles teus amigos que eu quase conheci, a Camila que é uma amiga muito chegada a ti, e o Pedro já se recuperou daquele problema de saúde? Espero que sim.
A noite vai se aproximando e aquela sensação de que falta algo também chegou aqui. Queria te ligar pra dizer um oi, mas não, não vou. Eu só vou ficar aqui vendo a noite cair e tentando imaginar onde você está.


"E na distancia morro todo dia sem você saber..."

Nenhum comentário:

Postar um comentário