Vivências em contos, sonhos do "meu" presente!

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Michelle


Baiana, nascida no dia 11 de maio de 1990 ás 03:00 da manhã.
Michelle, esse foi o nome que ganhei antes mesmo de alguém sonhar que eu existiria.
Fui uma de muitos outros bebês que não chorou ao nascer, talvez porque tivesse guardando as lágrimas para um momento de tristeza e de fato o meu nascimento era um acontecimento pra sorrisos.
Mas quer saber?? Eu não chorei porque tava muito FELIZ, finalmente eu tinha saído da barriga da minha mãe e agora estava tendo a oportunidade de viver e crescer... Deus me deu a vida.
Sendo assim um médico muito chato fez o favor de colocar uma mangueirinha na minha garganta, que me fez chorar, chorei pela agonia que aquilo dava, mas continuava feliz.
Minha mamãe estava ali, radiante de felicidade, ela não sabia que esperava uma menina, e para sua sorte, agora tinha um casal de filhos, como sempre sonhou.
Mas tarde conheci meu pai, e dias depois a minha família, que pode não ter todo ouro do mundo, mas pra mim é a família mais rica que existe.
O tempo foi passando, aprendi a engatinhar, a falar, a andar, a correr, a ler, a escrever, a amar. (a gente começa amando quem nos deu a vida e por aí vai)
Fui me tornando uma criança amavél, adorada por todos, uma menina cheia de sonhos e determinação para realiza-los.
Mimada? Ah! demais, e a consequência disso foi a rebeldia.
Brinquei de boneca até os 12 anos, dei o primeiro beijo aos 14, e o namorado na porta (como dizem) só veio aos 17. Não isso não é mentira!
Ás pessoas nunca acharam isso normal, mas a verdade é que eu nunca me importei com o que elas diziam, afinal só devemos fazer uma coisa quando de fato estamos preparados, ou ninguém nunca ouviu falar que precocidade nem sempre é bom?
Tive muitas decepções, tive bilhões de alegrias e continuo tendo, e viver de fato já é uma.
Tenho centenas de parentes, mas só tenho aproximação com a família de mainha e pra mim já tá ótimo (que meu pai não leia isso), me dou super bem com eles, e claro que nos amamos mesmo com todas as diferenças.
Daqui a 4 meses completo 2 décadas de vida. E compreendo perfeitamente que o tempo é como o vento, passa tão rápido que nem podemos tocá-lo.

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